Editoria: Economês

Educação em tempos de crise

Países como a Canadá, Dinamarca, Finlândia, Israel, Noruega, e Suécia, estão entre os que mais investem em alfabetização financeira para crianças. Talvez não por acaso, apresentam os maiores índices de desenvolvimento humano (IDH), indicador social que avalia o desenvolvimento da sociedade na educação, saúde e renda.

No Brasil, a educação financeira tornou-se objeto obrigatório de estudo nas escolas brasileiras apenas em 2020. É uma decisão tardia, haja vista a dificuldade que os brasileiros tem de lidar com suas próprias finanças, mesmo levando em conta que no panorama econômico do Brasil seja difícil poupar ou investir algum dinheiro.

Atualmente, a crise econômica associada ao aumento da inflação e redução do poder de compra, tem impossibilitado muitas famílias de honrarem todos os compromissos financeiros. Com isso, as contas associadas às necessidades básicas, como alimentação, água, luz e gás, acabam sendo priorizadas, em detrimento de outras. Nessas circunstâncias, as mensalidades escolares acabam muitas vezes ficando para trás.

Inadimplência educacional X educação financeira

Ironicamente, a inadimplência educacional pode, em muitos casos, estar relacionada à falta de educação financeira.

Sem planejamento e reservas para situações difíceis, os brasileiros se veem sem alternativas quando a renda recorrente é insuficiente para pagar todas as despesas mensais.

Algumas famílias vivem no limite da inadimplência, mas ainda conseguem honrar seus compromissos contando com a utilização do limite do cartão de crédito – situação alarmante, em se tratando de um tipo de crédito com as taxas de juros mais altas.

As mensalidades escolares, acabam se tornando então uma despesa bem difícil de bancar. De acordo com o IBGE, os gastos com mensalidades representam em média 5,5% do orçamento doméstico – mais do que o aluguel (3,7%), por exemplo.

E para o próximo ano, as perspectivas não são muito animadoras, uma vez que o reajuste das mensalidades leva em conta a inflação do ano anterior, ou seja, 2022, cuja estimativa gira em torno de 7%.

Impactos das dificuldades financeiras na educação

Proporcionar uma excelente educação formal às crianças é um sonho da maioria dos pais ou responsáveis. De preferência, educação ainda melhor do que aquela a qual tiveram, e que facilite o acesso a melhores oportunidades de ensino superior, etc. Entretanto, esse é um sonho tem se tornado cada vez mais complicado de ser realizado.

Encontrar uma escola com mensalidade mais baixa, ou mesmo optar por uma escola pública, tem sido a alternativa de muitas famílias. E na maioria dos casos, essa economia vem acompanhada de uma redução considerável na qualidade e condições de ensino.

Não tem segredo, já que o valor da mensalidade é composto em sua maior parte pelo tipo de estrutura física da escola e salários dos professores. Mensalidades mais baixas podem indicar que os equipamentos e materiais utilizados nas aulas podem não ser tão atualizados, e salários menores para os professores, praticamente inviabilizam as possibilidades de cursos de aperfeiçoamento. Já na rede pública, a primeira grande dificuldade é encontrar vagas disponíveis.

Abrir mão da educação não é uma opção

Ainda que as condições financeiras não permitam que sua criança esteja matriculada na escola dos seus sonhos, o mais importante é, sem dúvidas, mantê-la estudando.

Acompanhar de perto os conteúdos abordados e o nível de aprendizagem, podem fornecer insights importantes sobre a escola. E se ficar em dúvida, não hesite em procurar outra, cuja mensalidade também caiba no seu bolso.

Também não tenha vergonha de negociar com a escola. Em uma boa conversa com o responsável, exponha os desafios que vem enfrentando e tente conseguir descontos ou um tipo de pagamento que favoreça suas finanças – como uma redução de valor para quitar um semestre inteiro, por exemplo.

Nesse panorama, se tiver de recorrer a empréstimos, observe sempre as taxas de juros. Caso tenha saldo na sua conta do FGTS, você também pode fazer uso desse dinheiro.

A Conta Fecha - Marca

A gente adora trocar ideias, expandir possibilidades e pensar grande.
Conte com a gente, começando por aqui.

Somos uma plataforma digital que atua como correspondente Bancário visando facilitar o processo de contratação de empréstimos. Como Correspondente Bancário, seguimos as diretrizes da Resolução BACEN nº 3.954 de 24 de fevereiro de 2011 e a nova Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais nº 13.709 de 14 de agosto de 2018.

Somos correspondente bancário do Banco Pan S.A, inscrito no CNPJ sob o nº 59.285.411/0001-13. Não somos uma instituição financeira e não realizamos operações de crédito diretamente.
As taxas de juros praticadas observam as determinações dos convênios, bem como a política de crédito da instituição financeira e poderão sofrer alterações sem aviso prévio.
A CONTA FECHA SERVICOS FINANCEIROS LTDA – CNPJ 44.528.190/0001-90.
Maiores informações, consulte nosso Termo de Uso e Política de Privacidade.

 

© Copyright 2021 | Este site encontra-se protegido por direitos de autor. Todos os direitos de autor ou outros direitos de propriedade intelectual presentes no texto, imagens e outros conteúdos deste site são propriedade de A Conta Fecha